O primeiro passo para o sucesso de qualquer coisa que a gente se propõe a fazer é fazê-lo com propriedade. Não adianta admirar o trabalho de um marceneiro e "meter as caras" em pedaços de pau e pregos se você não entende do assunto. O marceneiro calcula, mede, corta, executa! Conhece e gosta do que faz e o faz com embasamento de causa. Qualquer leigo que se arrisque, corre mesmo o risco de montar tudo certinho e ver todo o trabalho desmontando feito castelo de areia.
Um bom trabalho não é feito só da "casca". Precisa estar bom por dentro e por fora.
Pra isso, antes do conhecimento é preciso parar e pensar. Uns minutinhos de dedicação sincera em si mesmo fará toda a diferença daqui pra frente. Pra isso, trouxe um texto e vou deixar livre pra cada um aproveitar do seu momento de reflexão. Vamos lá?
"Quais são os nossos talentos? Esta pergunta é algo que vale a pena fazermos para nós mesmos.
Há quem diga que não os tem, que não consiga fazer nada direito, que não tem nada para oferecer de bom.
Há outros que imaginam que talento é algo para pessoas especiais, predestinadas. Que são poucos aqueles que efetivamente têm algum.
Se analisarmos mais detidamente, conseguiremos perceber que todos nós, de alguma forma, temos talentos.
Alguns têm inteligência privilegiada e, logo mostram seu talento na capacidade pensante, nos raciocínios lógicos, nas deduções brilhantes.
Outros são talentosos no trato com as pessoas. Conseguem travar conversa agradável com quem quer que seja, apresentam sempre uma palavra amiga, um comentário feliz.
Há outros que têm talento inegável na profissão que escolhem. Realizam-na com prazer e dedicação, produzem com esmero e qualidade, oferecendo sempre o melhor, o inusitado, o surpreendente.
Mesmo em situações que muitos não dão a importância devida, há muito talento se expressando.
A dona de casa, embora muitas vezes sem reconhecimento, é quem, com muito talento, administra o orçamento, planeja o cardápio, gerencia o asseio do lar. Isso, sem talento, seria sempre tarefa incompleta ou mal feita...
Dispomos de potencialidades, capacidades que podemos utilizar como instrumentos de contribuição para a sociedade em que vivemos.
Quantas histórias não escutamos sobre maestros, músicos, artistas que multiplicam seu talento em atividades sociais, comunitárias, ensinando a crianças e jovens as belezas de sua arte.
Quantos não são os professores que, talentosos, sabem honrar seu ofício, indo além do dever profissional que lhes cabe, sendo mestres a conduzir mentes, a construir cidadãos, a forjar positivamente caracteres.
Há, e não são poucos, executivos talentosos que, amealhando grandes somas graças à sua inegável capacidade de negócios, utilizam seu dinheiro para fazer o bem, produzir o bom e o belo, conscientes de que de nada valeria guardar em frios cofres o resultado monetário dessa sua potencialidade.
Não importa em que ou quanto somos bons, quais os nossos talentos.
Sempre haverá a possibilidade de multiplicá-los, de fazê-los crescer e produzir frutos em benefício de tantos.
Assim, ao percebermos os talentos de que dispomos, aproveitemo-los para que possam beneficiar o meio em que estivermos.
Madre Tereza de Calcutá usou do seu talento de amar ao próximo para modificar as paisagens do planeta. Albert Einstein não poupou seu talento para que a Ciência ganhasse novos horizontes.
Porém, se ainda não conseguimos acessar capacidades dessa magnitude, façamos aquilo que já nos cabe. Talvez não modifiquemos a história do mundo, nem consigamos deixar nosso nome marcado nos compêndios da ciência ou da arte.
Mas valerá a pena se, com nosso talento, pudermos contribuir para que uma vida se faça melhor, que o dia de alguém se torne mais suave, ou que a estrada de algum outro possa ter, ao menos, uma flor a mais plantada, adornando o seu caminhar."
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