Descobri o fuxico por acaso e nunca mais me separei. Parece que em mim já existia, em essência, eu só o redescobri. Nada além disso explicaria minha paixão por essas váaarias rodelas de pano... Por me despertar tanto fascínio, resolvi então pesquisar e descobri que o fuxico não tem origem definida. Parece estar ligada ao período colonial, época em que o algodão tornou principal fonte de subsistência no Brasil. Cogita-se também origem escravocrata africana... Espanhola...
Diz-se mesmo que o termo chegou ao Brasil, vindo da África. Na sua origem “fuuzya”, significa “mexericar”, “segredar”. Como tudo por aqui se “aportuguesa”, numa fusão acabou por se tornar FUXICO lá pelo interior do Nordeste. Entre uma palavrinha aqui, outra lá, uma confidência e um “causo”, as artesãs misturavam arte e “psicologia terapêutica” para concluir os dois “fuxicos”. Bem versátil, pode transformar qualquer objeto com charme e dedicação desde peças decorativas até arriscar em suntuosas peças para vestuário. Uma moda que não sai de moda! =]
MATERIAL:
- Retalhos de tecido - Linha, de acordo com a cor do tecido que você escolheu - Alfinetes e agulha - Caneta - Tesoura - Um molde redondo
PAP:
Dobre o retalho em duas partes, assim você adianta bastante o seu trabalho. Coloque o molde e risque. Agora, é só cortar em círculos. Dependendo do tecido que usar é importante prender o tecido com alfinetes para não escorregar. Comece então a recortar os círculos.
Em cada bolinha de tecido, faça um alinhavo, ou seja, em toda a volta. Se usar tecidos que desfiem, melhor que faça uma dobrinha antes de alinhavar. Pra finalizar, é só puxar e dar um nó para não escapar. O tradicional fuxico está pronto!
Você pode fazer o que quiser e com o retalho que preferir, basta usar a criatividade: você já virou uma fuxiqueira como eu!
Fernanda, eu tbém sou a doida do fuxico.. tenho rodelas de pano espalhadas pela casa inteira.. Guardo todos os fuxicos numa caixa e de tempos e tempos paro para contar e ver qtos tenho! :)
ResponderExcluiré uma super terapia, né? bjo lindona e obrigada pelo recado no Madames, Glau